Hoje vou falar um pouquinho sobre o hotel que ficamos em Santiago, chamado Loreto. Vou contar a minha experiência como hóspede no local. Conhecemos o hotel Loreto através de uma oferta que vimos na internet e gostamos muito do perfil dele.
Aspectos gerais
Uma coisa que descobri olhando no Trip Advisor é que o Hotel Loreto já foi um hostel. Mas pelo que andei olhando por lá também, em um certo momento, ele passou por obras e eles incluíram banheiros nos quartos (tanto que tem algumas pessoas reclamando de obras no hotel, etc). Embora hoje seja um hotel mesmo, ele tem um pouco dessa vibe de hostel – não sei explicar bem o porquê, mas tem. E ele tem uma decoração bem moderna, aconchegante. As áreas comuns dele são super charmosas. Eles têm wifi gratuito, que funciona bem. Ele não tem elevador, mas tem alguns quartos no piso térreo e, para quem fica em outros pisos, o rapaz ajuda a levar a mala.
Atendimento
Um dos pontos mais fortes do hotel foi o seu atendimento. Todos os funcionários foram muito educados e solícitos conosco. Sempre que precisávamos de informações, eles estavam à disposição e eram bastante gentis. Uma das funcionárias inclusive agendou o passeio de ski pra gente e o outra contatou o transporte para irmos pro aeroporto. Na chegada, nosso quarto ainda não estava pronto, pois chegamos um pouco antes, e pudemos deixar nossas malas guardadas, sem pagar nada. Na saída, o check-in era meio-dia, mas nosso voo era por volta das 23h50. E pudemos deixar as coisas por lá e aproveitar o resto do dia. Uma coisa que eu achei bacana: nos dias de chuva, eles disponibilizavam guarda-chuvas para os hóspedes. Ah! Assim que nos instalamos no quarto, um dos funcionários nos explicou direitinho como funcionava tudo – a TV (que tinha uns esquemas diferentes), a calefação, o cofre, etc. Eles ainda entregam um papel com várias informações sobre o hotel e a cidade. Os dois tanços aqui não leram o papel e compraram a tarjeta BIP do metrô. E depois, ao resolver ler, vimos que eles emprestavam a tarjeta bip pros hóspedes.
Quarto
O quarto era bem satisfatório. A cama bem grande, TV, cofre, secador de cabelos e um espaço para pendurar as roupas. Tinha uma varadinha/sacadinha que dava para o pátio do hotel que era bem charmosa, mas quase não aproveitamos pois ficamos muito pouco tempo no hotel. O único porém é que o banheiro era muito pequeno – e o box, consequentemente, também. Por ser tão pequeno, eu vivia batendo as costas na torneira e volta e meia eu esquentava/gelava a água no banho por conta disso. Mas ok, é um incentivo para eu ficar mais magra…rsrs. Mas, no geral, era confortável e adequado ao propósito da nossa viagem – nossa intenção era mais passear pela cidade do que ficar no hotel. Ah, um detalhe interessante: todos os quartos têm ar-condicionado e uma calefação que é ligada automaticamente a partir das 17h, durante o inverno, o que deixa os quartos bem quentinhos. Mas quem não quiser, pode optar por fechá-la.
Localização
Outro ponto bacana do hotel é a sua localização. Ele está no bairro de Bellavista, bem pertinho do Centro e super próximo de várias atrações turísticas, como o cerro San Cristóbal, o museu La Chascona e o Museu de Belas Artes. Quando queríamos usar o metrô, pegávamos a estação Bellas Artes, que é da linha verde, e ficava a cinco minutos de caminhada. Se queríamos caminhar um pouco mais, pegávamos a Baquedano, que também era próxima, mas um pouco mais afastada – uns 10/ 15 minutos no máximo de caminhada. Além de ser perto do centro, era muito próximo do Pátio Bellavista. Mas, como tudo que é perto do Centro, nem sempre a paisagem é encantadora, infelizmente. Na verdade, o bairro de Bellavista é muito conhecido por ser mais boêmio, por seus barzinhos, baladas, etc. Se fosse fazer um comparativo com Curitiba, ele seria como o Largo da Ordem um pouco melhorado. Se fosse fazer um comparativo com São Paulo, seria parecido com a Vila Madalena. Aqui neste site do Chile, eles dão algumas informações sobre o bairro. Agora, se você procura mais glamour, vale procurar alguma hospedagem pela região de El Golf (super chique), Providencia e na Avenida Las Condes.
Café da manhã
Foto: Nicolás Aguayo Fuenzalida
Esse foi o único ponto que achei que deixou a desejar um pouquinho – tinha bem menos opções do que se tem num café da manhã num hotel do Brasil. Um dos pães que peguei estava meio duro um dia. E senti falta de um bolinho, porque, afinal, café da manhã de hotel sem gordice não é café da manhã de hotel (na verdade, eles serviam um negócio que parecia um pudim, mas era mais ou menos). Mas, no geral, dava pro gasto. Não que fosse ruim, mas poderia ser melhor.
Pode ser uma boa escolha para lua de mel?
Depende do seu estilo. Geralmente, quem viaja de lua de mel, busca algo mais sofisticado, um hotel que tenha uma estrutura grande e mimos para os recém-casados. E muitos recém-casados querem aproveitar para descansar, etc. Não que este hotel não permita isso, mas se eu estivesse em lua de mel, provavelmente, buscaria algo mais sofisticado. Mas se você não quiser gastar tanto, pode ser uma boa opção.
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