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Transporte em Santiago

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O post de hoje é total de utilidade pública para quem vai a Santiago. Aqui falo um pouco sobre os meios de transporte em Santiago. Uma informação importante – todos os valores mencionados abaixo referem-se a agosto de 2015 e podem variar com o tempo. Confira:

metro-santiago

Fonte: Portal Via Trolebus

Metrô

Foi o meio de transporte que mais utilizamos em Santiago. É prático, mais barato e na parte mais central da cidade há muitas estações, o que facilita bastante. Os valores do metrô variam de acordo com o horário - aqui no site deles está tudo bem explicadinho. Fomos às vinícolas e a vários lugares da cidade utilizando metrô. Foi super útil e nos deu a liberdade de ir aos lugares que queríamos na hora em que estávamos a fim.

Nos horários de pico, é bem apertado e movimentado – se possível, evite! Você vai se sentir uma sardinha enlatada, tal qual pegar um metrô na Praça da Sé às 18h em São Paulo.

Ônibus

Andamos de ônibus algumas vezes (especialmente nos dias que fomos às vinícolas) e digo que o serviço não é muito diferente do Brasil – é ruim e os ônibus não são grandes coisas. Mas quebrou o galho porque queríamos economizar. O bom é que alguns motoristas são gentis e nos avisam quando chegamos ao destino que queremos (mas nem todos são assim). Os valores são variados: o ônibus da Flota Talagante, que pegamos para Undurraga, era de 1.110 pesos chilenos, já o que pegamos para a Concha y Toro era algo em torno de 600 pesos chilenos por pessoa.

Uma coisa importante: alguns ônibus de lá só aceitam a Tarjeta Bip, um cartão pré-pago recarregável. Nós compramos duas, mas depois nós arrependemos: descobrimos que o nosso hotel emprestava a Tarjeta Bip aos hóspedes. (Eles nos entregaram uma folha com várias infos sobre o hotel assim que chegamos…os dois aqui que não leram). Ah, a tarjeta tem um valor mínimo de recarga, que é de 1000 pesos chilenos.

Excursão

A única excursão que pegamos foi para ver a neve. No entanto, pode ser uma opção para quem procura mais conforto e não se incomoda de seguir roteiros pré-estabelecidos. Uma das empresas que faz vários passeios do tipo é a Turistik, que inclusive tem aqueles ônibus “hop-on/ hop-of”, que fazem tour pela cidade e você pode descer em vários pontos (como aqui em Curitiba).

Táxi

Confesso que fiquei bem cabreira de andar de táxi e tivemos uma experiência bem ruim, infelizmente. No dia do meu aniversário, saímos para jantar. Na volta, já estava tarde e não conseguiríamos pegar o metrô. Então, pegamos um táxi na rua e foi a pior coisa. O cara notou que éramos turistas brasileiros e passou a perna na gente. Na hora de fazer o pagamento, ele acendeu uma luz interna do carro que era azul – depois percebi o propósito disso. A corrida deu algo em torno de 5 mil pesos chilenos, meu marido não tinha troco, e deu a ele uma nota de dez. Para quem não sabe, a nota de dez mil pesos é azul e a nota de mil pesos é verde. Só que na luz azul, elas ficavam bem parecidas. E o taxista veio com um papo de que meu marido havia entregado a ele mil pesos – nós estranhamos, mas não questionamos e pagamos. Depois, fizemos as contas no hotel e constatamos que, de fato, fomos roubados. Por isso, fica a dica – ao pegar táxi em Santiago, fique muito atento a este tipo de golpe e, na hora de pagar o taxista, fale claramente o valor que está dando a ele. Assim, diminui-se o risco.

Uma coisa muito legal – na hora de ir embora, pedimos pro nosso hotel chamar um táxi. E eles chamaram uma empresa que faz transporte particular. E foi super bom – demos a sorte de pegar o cara que era dono da empresa, que era bem bacana por sinal, e custou 16 mil pesos a corrida. Na ida, demos menos sorte (mas não fomos roubados): pegamos um táxi executivo, daqueles que você paga antecipado e foi 20 mil pesos. Como tínhamos acabado de chegar na cidade e estávamos meio perdidos sobre qual seria o táxi correto (como aqui no Brasil, tem muito picareta e eu sempre desconfio daquelas pessoas que ficam abordando os turistas no aeroporto), por isso acabamos pegando este executivo que tinha um estande no aeroporto. Se alguém tiver uma dica bacana para pegar táxi do aeroporto para o centro de Santiago ou qualquer outro meio de transporte, por favor, deixe nos comentários.

(Desabafo nada a ver, mas tudo a ver: depois os taxistas reclamam do Uber…mas é f@#$ ter que lidar com picareta. Sei que há muito taxista honesto, mas tem uns que não tão nem aí e passam a perna mesmo, infelizmente…)

Aluguel de veículos

Não alugamos um carro por lá, mas pode ser uma boa alternativa para quem quer ir para Viña del Mar e Valparaíso. A Carina Rosin, do Noiva em Forma, foi quem me deu essa dica, inclusive. Quando eles foram para lá, puderam fazer o horário que queriam e na volta puderam visitar algumas vinícolas.

Mas fiquem atentos: verifiquem se o hotel de vocês tem estacionamento antes. O nosso, por exemplo, não tinha. E, próximo ao hotel, as ruas eram bem ruins de estacionar e tinha tipo um “Estar” (ou “Zona Azul”, para os paulistas) em todas as ruas próximas e a fiscalização é bem forte (pelo menos no Centro, em cada quadra, tinha um fiscal).

Ah, mais uma coisa: o trânsito de Santiago é uma loucura! É tipo o trânsito de São Paulo – super congestionado. Na minha modesta opinião, viajar para ficar no trânsito é furada…melhor andar a pé e conhecer a cidade.

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