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Channel: Viagens – Vestida de Branco
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Passeios em Santiago

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Além de fazer as visitas às vinícolas e às estações de ski, nós também fizemos alguns passeios bacanas em Santiago. Infelizmente, não conseguimos fazer tudo o que gostaríamos, mas conhecemos vários lugares legais. Abaixo falo um pouquinho sobre cada uma das “atrações” que visitamos:

Cerro Santa Lucía

viagem-santiago-chile-vestida-de-branco-139Foi o primeiro passeio que fizemos em Santiago. Cerro em espanhol quer dizer morro – e há vários deles pela cidade. Nós chegamos até lá a pé, pois o nosso hotel era super perto. Mas para quem vai de metrô, é só descer na estação Santa Lucía, da linha vermelha. A subida toda é feita a pé, não há nenhum tipo de meio de transporte que leve até o topo, como acontece no Cerro San Cristóbal (falo dele mais abaixo). Aliás, acho que vi em um lugar um elevador, talvez para portadores de deficiência (mas ele não estava em uso, então não sei dizer com precisão se funciona e como faz para subir). Em algumas partes, a subida é feita por escadas e outras só na base da caminhada mesmo. Ao longo da subida, eles têm jardins e praças para os visitantes. No topo, tem um mirante que dá uma bela vista de Santiago (mas confesso que me deu um pouco de tontura ficar tão em cima). Uma coisa que vocês vão perceber nas fotos abaixo é que há uma espécie de névoa na cidade que nada mais é do que poluição. Infelizmente, Santiago sofre deste mal. Mas ainda assim a paisagem da cidade com a cordilheira ao fundo é muito bonita. Não é preciso pagar nada para subir no Cerro Santa Lucía. Na entrada, um funcionário faz um controle das pessoas que estão subindo – creio que por segurança, para que ninguém fique lá em cima depois que o local fechar. 


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Plaza de Armas e Igrejas

Ao sair do Cerro Santa Lucía, fomos caminhando pela rua Merced. No caminho, demos de cara com a Basílica La Merced, que era bem interessante. Pelo que li, ela foi declarada como patrimônio histórico do país em 1977. Ela é bem bonita por dentro, vale dar uma paradinha para ver. Continuamos andando pela rua Merced, e ao final dela estava a Plaza de Armas. Como estava muita muvuca de gente, eu acabei não tirando fotos – fiquei um pouco receosa de tirar a máquina da bolsa. A Plaza de Armas é a praça principal de Santiago, o marco zero da cidade. Lá estão localizados alguns prédios históricos da cidade, como a Catedral Metropolitana de Santiago, o prédio dos Correios e o Museu Histórico Nacional. Entramos somente na Catedral e achamos muito bonita. Demos um pouco de azar, pois o dia reservado para passear pelo centro de Santiago foi segunda-feira, que é quando muitos museus não abrem.

Paseo Ahumada

Depois de visitar a Plaza de Armas, seguidos pela rua Paseo Ahumada. Fazendo um comparativo, ela se parece muito com a Rua XV daqui de Curitiba e com a Calle Florida de Buenos Aires. É centrão, cheio de gente e com muitas lojas (algumas daquelas de departamento como Falabella e Ripley, que são super conhecidas no Chile). Nós paramos para tomar um café no Café Haiti, conhecido como “café con piernas”. Para quem nunca ouviu falar, esta é uma tradição meio bizarra de Santiago – onde as mocinhas que servem o café usam micro-vestidos e praticamente só há homens tomando café, a maioria na categoria “velho-babão” (sorry pelo termo, mas é verdade). Segundo o Fábio, meu marido, o café dele estava ruim, mas eu tomei um chocolate quente que estava bom. Enfim, é daqueles passeios que as pessoas dizem que você tem que conhecer, mas não é grandes coisas. Também não quis tirar fotos por conta da muvuca do centrão, sempre fico meio com medo.

Shopping Costanera Center

Na quinta-feira, depois de tomar uma chuva daquelas em Santiago e nos encharcarmos para ir à vinícola Undurraga, resolvemos nos enfiar no shopping para não nos molharmos mais…rsrsrs. Na verdade, tínhamos que comprar alguns regalitos (rsrs) para a família e achamos que poderia ter algo no shopping. E nossa ideia inicial era jantar no restaurante giratório, que é super conhecido em Santiago. Mas, no final das contas, acabamos jantando no Hard Rock Café, que era dentro do shopping e adoramos. Fomos de metrô e descemos na estação Tobalaba da linha vermelha.  Este shopping é bem grande e ele tem uma característica bem interessante: cada andar dele é temático. Tem o andar de lojas femininas, o andar de presentes, de roupas masculinas, de roupas esportivas, etc. Na prática, nem todas as lojas obedecem ao padrão, mas é um bom indicativo. Não comprei muitas coisas – no geral, achei que os preços no Chile estavam um pouco caros em relação ao Brasil/não mudavam muito em relação ao Brasil. Mas peguei uma boa promoção da Acessorize na loja de departamentos chamada Paris. Também compramos alguns chocolates na loja La Fête – são muito bons, recomendo! De resto, as compras que eu fiz foram mais no free shop, saindo de Santiago e chegando em São Paulo. O Fábio também não achou muitas coisas para comprar.

La Chascona

Sexta-feira foi nosso último dia em Santiago. E eu passei muito mal pela manhã. Logo após o café da manhã, começou a me dar enjoo, enjoo, enjoo e eu tive que chamar meu amigo Hugo (rsrs…para ser mais delicada…mas podem esquecer a imagem de blogueira phyna, ryca e impecável, porque aqui é vida real e eu sou gente..rsrs). Foi mais ou menos assim: eu e o Fábio arrumando a mala e, entre uma roupa e outra que eu colocava na mala, eu corria pro banheiro. Até que teve uma hora que eu melhorei, fizemos o check-out, deixamos as malas no hotel e saímos (não, não estou grávida – antes que perguntem. Provavelmente foi algo de diferente que comi). O primeiro lugar que fomos visitar foi o museu La Chascona, que é a casa que o poeta Pablo Neruda construiu para sua amante, Matilde Urrutia. “La Chascona” quer dizer “a descabelada”, que era a forma como Pablo chamava “carinhosamente” seu amor secreto. A arquitetura da casa é bastante interessante – Pablo a construiu inspirado em um navio. E, pelo que eles contam, ele infernizou muito a vida do arquiteto catalão Germán Rodríguez Arias para que tudo saísse conforme sua vontade. No final, até o arquiteto admitiu que a casa foi mais um projeto de Neruda do que dele mesmo. Como Neruda gostava muito do mar, a casa foi construída para se assemelhar a um navio. Infelizmente, não é possível tirar fotos dentro da casa, só podíamos registrar as partes externas. O museu fica na rua Fernando Márquez de la Plata 0192, no bairro de Bellavista. O ingresso custa 5.000 pesos chilenos por pessoa (algo em torno de R$ 30). Não é preciso agendar visita. Eles contam com um sistema de áudio-guias, que está disponível em inglês, francês, português, alemão e espanhol. O museu abre de terça a domingo, das 10h às 18h (em janeiro e fevereiro, este horário se estende até as 19h).
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Cerro San Cristóbal

O cerro San Cristóbal fica praticamente ao lado do Museu La Chascona, no Parque Metropolitano. Por isso, vale visitar os dois lugares no mesmo dia. Creio que o metrô mais próximo da entrada onde há o Funicular é a estação Baquedano. Normalmente, o passeio é feito com um funicular, um trenzinho que sobe a montanha. No entanto, no dia em que fomos, ele estava em manutenção e subimos e descemos de van – uma pena! O custo para subir e descer foi de 2000 pesos chilenos por pessoa. Aliás, este foi um passeio que queríamos ter aproveitado mais – o problema foi que havíamos agendado a visita para o Palacio La Moneda às 15h e acabamos fazendo na correria. Assim como o Cerro Santa Lucía, ele tem uma bela vista de Santiago e da cordilhera. No topo do morro fica o Santuária da Imaculada Conceição. Por conta do horário, acabou que não subimos tudo. Mas este era um lugar que gostaria de ter explorado mais, pois tem várias coisas lá.

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Palacio de la Moneda

Para visitar o Palacio de la Moneda, é preciso fazer um agendamento através deste site (não adianta chegar lá do nada e querer entrar, pois eles não vão deixar – a entrada é super controlada). Não há custos para a visita, mas vá preparado: eles revistam tudo, guardam seu passaporte/documento e só devolvem no final da visita. Tudo isso é por questões de segurança, já que é ali é a sede da presidência do Chile. Para chegar até lá de metrô, é só descer na estação La Moneda, da linha vermelha. Acabamos chegando um pouco atrasados, por conta de todos os problemas que relatei acima, mas ainda assim nos deixaram entrar e acompanhar o grupo que já havia iniciado a visita. Pegamos a visita a partir do pátio dos canhões. Depois, entramos num local onde havia moedas com os rostos de todos os presidentes do Chile (por favor, não façam como o turista espanhol que nos acompanhou na visita e perguntou ao guia por que não havia uma moeda com a cara do Pinochet). Durante a visita, passamos por vários salões e foi um passeio interessante para conhecer um pouco da história, política e cultura do Chile. É uma visita bacana e que vale a pena para quem se interessa por estes aspectos. Acho que sempre que estamos viajando vale a pena conhecer um pouco do país.

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Museo Nacional de Bellas Artes

Encerramos o nosso passeio por Santiago com uma visita ao Museo de Bellas Artes. Nosso hotel era muito perto dele, mas se você for de metrô, pode descer na estação Bellas Artes, da linha verde. O museu é lindíssimo e tem uma arquitetura incrível. A entrada para o público é gratuita e ele funciona de terça a domingo, das 10h às 18h45. Eles têm algumas exposições fixas e outras temporárias. Se você quiser saber qual é a programação, basta acessar o site. 

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