Quem me segue nas redes sociais já deve ter visto que estive em Nova York na semana passada para acompanhar um pouquinho da Bridal Week. Para viajar pra lá, tive que fazer um bom planejamento – afinal, Nova York é uma das cidades mais caras para visitar. Pensando nos casais que sonham em passar a lua de mel lá, resolvi fazer um post contando um pouco do meu planejamento para esta viagem.
Comprando passagens baratas
Eu só poderia fazer a viagem se encontrasse passagens baratas. Isso porque a hospedagem em Nova York é MUITO cara – por isso, só conseguiria ir se achasse passagens com um preço mais em conta. Para fazer isso, baixei no meu celular o aplicativo do Melhores Destinos, que avisa toda a vez que tem uma promoção. Fiquei esperando um tempão até aparecer algo pros EUA. A passagem que eu comprei saía de Porto Alegre, ia para Buenos Aires (com troca de aeroportos) e depois Nova York, com voo operado pela Aerolíneas Argentinas. Sim, eu sei – foi uma viagem daquelas (no final eu fiquei bem cansada), mas pelo menos consegui pagar um preço ok. O site Melhores Destinos sempre leva a compra de passagens no site Viaja.net e foi lá que eu comprei as minhas. Deu tudo certo com a viagem, não tive nenhum problema com o site.
Como escolher o hotel?
Hotel em Nova York é algo muito caro. E eu não estava com um orçamento muito folgado. Fiz pesquisa durante muito tempo para encontrar hotéis que estivessem dentro do meu orçamento. Eu não queria ficar num hostel (sei lá, sempre fico meio desconfiada de deixar minhas coisas em um quarto compartilhado – sei que pode ser frescura minha, mas tenho dificuldades com isso..rs – se alguém teve boas experiências, por favor, deixe sua história nos comentários!) e queria que tivesse banheiro dentro do quarto. Foi no site Matraqueando que encontrei uma boa opção de hotel: o Pod 39. Depois farei um post aqui no blog só falando sobre o hotel, mas posso dizer que foi bem satisfatório para o que eu precisava.
A reserva do hotel eu fiz pelo Booking.com, com a opção de pagar na hora. Deu tudo certo também, sem problema nenhum. Só uma coisa que achei ruim: gostaria que o Booking tivesse a opção de parcelamento – certamente iria me ajudar bastante. Ah, um dia depois da minha viagem, o Booking me enviou um e-mail com um link para utilizar que dá direito a R$ 40 de desconto para quem fizer uma reserva usando este link. Então, se você tiver uma viagem marcada, é só usar este link (https://www.booking.com/s/2338eebb) para fazer sua reserva que você ganha o desconto (não é publi).
Ah, ainda sobre o hotel: eles pedem na entrada um valor a mais (US$ 120), pro caso de algum dano ser causado ao hotel ou caso você infrinja alguma regra (tipo fumar no quarto). Mas eles devolvem este valor no seu check-out. Então é bom sempre ver esta questão e levar um dinheirinho a mais – não sei se outros hotéis também cobram isso ou não.
Ah, um fator que também foi determinante é que alguns hotéis cobram uma taxa pelo uso do wifi. O Pod 39 não cobrava e por isso também o escolhi (com essa coisa do blog, sabia que iria precisar postar bastante).
No caso de Nova York, outro fator super importante a ser considerado é a localização. Eu queria algo que ficasse mais perto do “vuco-vuco”, isto é, das principais atrações. Por isso, escolhi o Pod, que fica bem próximo à Grand Central Station.
Como comprar dólares?
Infelizmente, o dólar não está com um preço bom. Uma das coisas que fiz para conseguir um preço melhor foi pesquisar em várias casas de câmbio e depois ligar negociando. Algo tipo: “a casa de câmbio X está me oferecendo tal valor, quando você me faz?”. Fui jogando assim até conseguir um preço melhor – mas ainda assim, o valor do dólar acabou saindo R$ 3,29.
Como ir do aeroporto ao hotel em Manhattan?
Existem várias opções – desde táxi e Uber, até metrô. Eu optei pelo Super Shuttle, uma empresa que tem várias vans que fazem o transporte do aeroporto até o hotel. Minha experiência, no entanto, não foi muito boa. Eu optei pelo Super Shuttle porque sabia que seria um desconforto andar com as malas pelo metrô. E, no meu caso, pegar um táxi ficaria muito caro. No Super Shuttle, ficou cerca de US$ 25 dólares cada trecho (pelo que vi na internet, o táxi sairia em torno de US$ 65 cada trecho – ou seja, inviável para o meu bolso). No entanto, como eu disse, minha experiência (pelo menos na primeira viagem) não foi boa. Explico: fui a última a ser deixada no hotel. Até aí tudo bem, porque alguém teria que ser o último, não é mesmo? Só que assim que o motorista deixou o último casal antes de mim, ele resolveu que queria ir ao banheiro. Ele parou duas vezes antes de me deixar no hotel para isso. Aí resolvi reclamar – poxa, eu tinha passado horas entre aeroportos e aviões! Eu estava com fome, também estava com vontade de ir ao banheiro e queria chegar logo! Aí o motorista virou e falou pra mim: “O que você quer fazer então? Pegar um táxi?”. Nossa, achei de uma grosseria sem tamanho. Para completar, no final, ele me deixou na esquina do hotel ao invés de me deixar na porta como fez para todo mundo. Além disso, ele ficava falando sobre quantas gorjetas ele iria ganhar e quanto dinheiro isso iria dar. Sei que por lá eles valorizam bastante esta questão de gorjeta, mas achei tão grosseiro ele ficar falando isso (a sorte dele é que comprei pela internet, que já incluía a gorjeta. Senão, com certeza ficaria sem gorjeta). ***Atualização: eu fiz uma reclamação na página deles no Facebook e eles vão me devolver o valor da primeira viagem. Acho justo!
Na volta, do hotel para o aeroporto, deu tudo certo – ainda bem! Eles têm um app que é bacaninha e você consegue ir acompanhando o trajeto do motorista até o hotel – o que dá uma certa tranquilidade para saber se ele está chegando.
Para quem está com poucas malas, o metrô vale a pena. Já para quem está em grupos maiores, talvez valha a pena pedir um Uber ou táxi.
Como andar em Nova York?
Se você não quer gastar muito, a dica é andar a pé e de metrô (e ter calçados beeem confortáveis). Eu só peguei Uber um dia que estava muito cansada e não sabia chegar direito no lugar – paguei cerca de US$ 8. Para andar de metrô, você precisa comprar o Metrocard. Para quem vai ficar uma semana ou 30 dias, eles possuem “pacotes” especiais, que dão direito a viagens ilimitadas. Eu acabei pegando o normal, pois demorei a andar de metrô na minha viagem e achei que não valeria a pena – mas acho que no final das contas teria valido, sim.
O metrô de Nova York não é muito fácil. Eles têm um aplicativo que me ajudou um pouco – aconselho baixar. Uma das maiores dificuldades que eu tinha era de achar o sentido certo de cada linha – teve uma hora que, por pouco, não fui parar num fim de mundo. Depois de certo tempo, entendi que em uma parte das linhas, eu precisava entender se estava indo para baixo/sul (downtown) ou para cima/norte (uptown). Quando eu entendi isso, me facilitou um pouco.
O problema é quando as linhas são sentido “horizontal”, ou seja, leste – oeste. Aí é preciso checar o nome da última parada da linha. Ah! Nos finais de semanas, as linhas ficam meio confusas. Algumas linhas ficam “expressas” e acabam pulando vários pontos. E eles só avisam isso quando você já está no vagão. Eu peguei uma linha assim – a sorte é que a ele parou numa estação que ficava cerca de quatro quadras do meu destino final. Então não teve tanto problema.
Gostaram das dicas? Vou contar várias coisas de New York por aqui no blog! E se você tiver mais dicas para complementar, por favor, deixe nos comentários!